quinta-feira, 25 de junho de 2009

Encontro Arquidiocesano de Jovens

Ministério Jovem RCC
Aqui Tem Jovem 2009

Dias 04 e 05 de Julho de 2009
No Colégio Pres. Castelo Branco
Rua Irmã Bazet, 210 – Montese

Tema: Jesus é o Senhor Fil 2, 11
Lema: Jovens, Não vos conformeis com esse Mundo Rom 12, 2

Pregadores
• Padre Fabrício – Núcleo Estadual Ministério Jovem
• Filho – Coordenador Estadual Ministério Jovem
• Ricardo – Núcleo Arquidiocesano Ministério Jovem
• Márcio – Coordenador Arquid. Ministério Jovem

Show com as Bandas:
• Banda Rosarianos
• Banda Pegada Santa
• Banda Dom Maior
• Banda Tautobios

Peças Teatrais com:

• Comunidade Doce Olhar de Maria
• Comunidade Fonte de Água Viva
• Comunidade Caminhando com Maria
• Grupo Fanuel

Encerramento com Santa Missa presidida por:
Dom José Luiz
Bispo Auxiliar de Fortaleza
Muito Louvor, Oração, Adoração e Formação...

Convocação Geral para toda Juventude da Arquidiocese de Fortaleza: Fortaleza, Caucaia, Maranguape, São Gonçalo do Amarante, Eusébio, Guaiuba, Itaitinga, Maracanaú, Pacatuba, Acarape, Aracoiaba, Aratuba, Barreira, Baturite, Guaramiranga, Mulungu, Ocara, Pacoti, Palmácia, Redenção, Canindé, Caridade, Paramonti, Aquiraz, Beberibe, Cascavel, Chorozinho, Horizonte, Morada Nova, Pacajus, Pindoretama ...

Informações:
3235.0442
8881.8409
mmbklt@hotmail.com
www.rccfortaleza.org.br

Jovens, Sentinelas da Manhã
Apóstolos da Efusão do Espírito Santos
Vamos Incendiar a Arquidiocese de Fortaleza
Com o Fogo do Espírito Santo!!!

terça-feira, 23 de junho de 2009

Queremos Deus - Queremos PAZ



Cerca de 40 mil pessoas rezaram pedindo paz ontem à tarde durante a realização do 20º Queremos Deus no estádio Castelão. Este foi o ano de despedida do evento do local. A partir de 2010, será realizado no Condomínio Espiritual Uirapuru (CEU)
Fonte: Jornal O POVO

Grande emoção foi poder participar do Queremos Deus neste ano. Tive a graça de ter sido convidado para colaborar com este momento forte de Evangelização dando uma pregação sobre a PAZ.
"Deus não é Deus de confusão e sim de paz... (1Co.14:33)"
"Ah! Se tivesses dado ouvidos aos meus mandamentos! Então seria a tua paz como um rio... (Is. 48:18)"
"ESFORÇAI-VOS EM BUSCAR E PROMOVER A PAZ"
"Bem-aventurados os pacificos" (Mt 5)

Ó Pai, fazei de mim instrumento de Vossa PAZ!

sábado, 20 de junho de 2009

Programação do Queremos Deus 2009

Às 12h - Abertura dos Portões do Castelão

Às 14h - Início do evento - Louvor e Animação com o Ministério de Música

Às 14h45min - Momento Cívico

Às 15h - Terço da Misericórdia, com o Pe. Antônio Furtado (Com. Católica Shalom)

Às 15h30min - Pregação - Tema Central, com Robério Cavalcante, Coordenador Estadual da Renovação Carismática.

Às 16h - Intervalo para a missa, com animação do Ministério de Música

Às 16h30min - Celebração da Santa Missa pelo arcebispo de Fortaleza, Dom José Antônio

Às 18h - Adoração ao Santíssimo Sacramento

Às 19h30min - Momento Mariano

Às 20h30min - Encerramento

Informações na Assessoria de Imprensa do XX Queremos Deus
Jornalista Responsável: Rocélia Santos
Contatos: (85) 88936744 ou (85) 88986451.


Fonte: Pascom da Arquidiocese de Fortaleza

quarta-feira, 17 de junho de 2009

QUEREMOS DEUS 2009

Queremos Deus chega à 20ª edição com o tema “Queremos Paz”
O “time da Paz” entra em campo e convoca a população de Fortaleza a fazer parte da maior torcida do mundo, a torcida de Cristo

“Queremos Paz, Queremos Deus”. Esta é a convocatória do Queremos Deus 2009, que entra em campo para a sua 20ª edição neste domingo, dia 21, a partir das 14h, no Estádio Castelão, em Fortaleza (CE). Mais de 55 mil pessoas são aguardadas para formar o maior torcida do mundo, a torcida do Deus Vivo, Cristo Jesus que, ressuscitado, vive e reina para sempre em nosso meio. A entrada custa o preço simbólico de R$ 1,00, mais um quilo de alimento não-perecível, que será destinado às vítimas das enchentes do Estado. Na ocasião, haverá a celebração da Santa Missa, presidida pelo arcebispo de Fortaleza, Dom José Antônio Tosi.

O Queremos Deus 2009 será histórico: após 20 anos sendo realizado no Castelão, o evento se despede do estádio que, durante tanto tempo, foi palco das mais belas homenagens e manifestações de fé e amor a Deus. Por conta da reforma do Castelão, que receberá os jogos da Copa de 2014 e, portanto, ficará fechado nos próximos anos para obras, o Queremos Deus será realizado, a partir de 2010, no Condomínio Espiritual Uirapuru (CEU), que fica próximo ao estádio.

“Será a despedida do Castelão e o lançamento da Praça de Eventos do CEU, que será construída para receber os maiores eventos católicos, culturais e sociais da cidade, como Queremos Deus, Halleluya, e terá capacidade para 500 mil pessoas. Deixamos o Castelão com o saudosismo de 20 anos de historia neste lugar, mas com a alegria e entusiasmo de que, no próximo ano, estaremos na Praça de Eventos, um sonho antigo da comunidade católica do Ceará que, finalmente, será concretizado”, declarou o coordenador geral do Queremos Deus, Afonso Ibiapina.

Programação do Queremos Deus 2009

12h – Abertura dos Portões do Castelão
14h – Início do evento - Louvor e Animação com o Ministério de Música
14h45 – Momento Cívico
15h – Terço da Misericórdia, com o Pe. Antônio Furtado (Com. Católica Shalom)
15h30 – Pregação - Tema Central, com Emmir Nogueira, co-fundadora da Comunidade Católica Shalom
16h – Intervalo para a missa, com animação do Ministério de Música
16h30 – Celebração da Santa Missa pelo arcebispo de Fortaleza, Dom José Antônio
18h – Adoração ao Santíssimo Sacramento
19h30 – Momento Mariano 20h30 - Encerramento

Serviço:
XX Queremos Deus 2009
Tema: “Queremos Paz, Queremos Deus”
Local: Estádio Plácido Castelo (Castelão)
Data: 21 de junho
Horário: a partir das 14h
Ingresso: R$ 1,00 + 1kg de alimento não-perecível

Assessoria de Imprensa do XX Queremos Deus
FONTE.:http://www.comshalom.org/noticias/exibir.php?not_id=2572

Queremos Deus 2009 - Queremos PAZ

Domingo, dia 21 de Junho de 2009, no Estádio do Castelão (Fortaleza-CE) realizar-se-á mais uma edição do QUEREMOS DEUS, neste ano como tema central - QUEREMOS PAZ.
Será com certeza mais uma grande oportunidade de muitos terem um encontro pessoal e profundo com Jesus.
Juntos vamos proclamar: QUEREMOS DEUS, QUEREMOS PAZ.
Rezemos e vamos juntos proclamar o Senhorio de Jesus sobre nosso Estado do Ceará.

RCC e Comunidades Novas

Neste Domingo (14/06) tivemos um Encontro de suma importancia para todos nós RCC e Novas Comunidades da Arquidiocese de Fortaleza. Pregaram neste encontro o Moysés Azevedo, fundador da Comunidade Shalom que pregou sobre Historico das Novas Comunidades e Ronaldo José - Comunidade Remidos do Senhor (Paraíba) que pregou sobre Comunhão Eclesial.
Havia entre nós um grande desejo de realizarmos um encontro como este para melhor aprofundarmos sobre as Comunidades.
Foi maravilhoso, muito proveitoso.
Contamos com a presença de muitos coordenadores e fundadores das diversas comunidades existentes na Arquidiocese de Fortaleza.
Temos muito o que agradecer a Comunidade Face de Cristo na pessoa do Aluisio (fundador), a forma como fomos acolhidos.
Queremos mais e mais caminharmos guiados pela vontade do Senhor, vivendo em comunhão, alegrando-nos com os diversos carismas que o Espirito Santo suscitou em nossa Arquidiocese.
Nossa gratidão ao Moysés e ao Ronaldo José pelas formações.
Gratidão ao Timá - Coord Arquidiocesano da RCC-Fortaleza
A Fabiana, ao Darc, a todos que fazem o FAMEC.

sexta-feira, 5 de junho de 2009

COMBATIVIDADE PROFÉTICA E OS NOVOS DESAFIOS


(por James Apolinário – Coord Estadual Ministério da Pregação – RCC-CE)

“E o Senhor, estendendo em seguida a sua mão, tocou-me na boca. E assim me falou: Eis que coloco minhas palavras nos teus lábios. Vê: dou-te hoje poder sobre as nações e sobre os reinos para arrancares e demolires, para arruinares e destruíres, para edificares e plantares.” Jr 1, 9s

Antes de mesmo entrar diretamente, no tocante da combatividade profética e o profetismo na atualidade, como voz profética e ação poderosa de Deus pelo anúncio inflamado precisamos compreender o que foi o caráter profético na antiga aliança, para sabermos, com mais exatidão, o que forma o caráter profético e o que somos hoje. Primeiro, o movimento profético, em si. Depois, as pessoas que compuseram esse movimento profético. No contrario, corríamos o risco de discutir um assunto que não terá ficado bem claro, tamanha a diversidade de conotações que o termo recebe em nossos dias. E então não chegaremos a um ponto proveitoso em nossa avaliação.

Para alguns em nossos dias, o profeta é uma pessoa dotada de uma ação sobrenatural que lhe permite adivinhar coisas - Profecia, que nesta perspectiva, é adivinhação. É assim o conceito secular, no entendimento de pessoas sem o conhecimento do sentido bíblico da expressão. Da mesma forma era esse o conceito de profeta entre os povos pagãos o chamado lecanomancia ou leitura do futuro pela figura do azeite derramado numa taça sagrada, ou ainda a hepatoscopia que era a leitura do futuro pelos riscos do fígado de animais sacrificados aos ídolos, o uso de árvores sagradas, como os cananeus faziam com os carvalhos (Gn 12,6 - Moreh, em hebraico, significa “mestre”), sonhos após alucinógenos, a interpretação do vôo dos pássaros, tudo isto fazia parte do ofício profético pagão.

1. O PROFETISMO NA ANTIGA ALIANÇA
O primeiro homem chamado de “profeta”, surge, com o termo no hebraico, navi que é atribuído a Abraão (Gn 20,7) pelo testemunho que o próprio Deus dá a Abimeleque - “restitui a mulher a seu marido, porque é um profeta”. Abraão é visto como profeta nacional, nesse mesmo sentido tem um outro navi que é Moisés, que inclusive, torna se o padrão para os demais profetas. Em Dt 18,15 se lê: “o Senhor teu Deus te suscitará um navi como eu, do meio de ti, de teus irmãos. A ele ouvirás”. Esta palavra é digna de atenção especial porque é a única referência, na Torah, à profecia como instituição. Por isso que requer nossa atenção, porque Moisés nos é mostrado como o padrão profético.

Tal expressão parece vir do verbo nivva, que teria vindo do acadiano navvu, que significa chamar, nomear. O verbo nivva significaria, então, o ato de designar alguém como arauto. Que sentido maravilhoso, o primeiro significado bíblico para profeta, na antiga aliança, seria o de proclamar, o de anunciar, fazendo assim o papel de um ARAUTO. O primeiro navi tem uma relação próxima com Deus e é um peregrino. Porém o segundo navi também tem uma relação próxima com Deus, é peregrino, também, mas já é arauto, o que o primeiro não foi.

Outro termo no hebraico para “profeta” é o ish Elohim, homem de Deus que classifica como um reconhecimento que os outros faziam do profeta, o qual é mostrado como uma pessoa de confiança de Deus e as pessoas vêem isso em seu testemunho de vida. Não é ele quem se proclama assim. Na realidade, o profeta não alardeava sua condição profética. As pessoas viam isso por ter uma autoridade que o tornava alguém credenciado.

Em duas palavras hebraicas Expressão o profeta como vidente, nisso requereria uma maior observância: ro’eh e hozeh, ambas, o sentido de vidente. Ro’eh, o termo mais comum, deriva do verbo “ver” como em Am 7,12 no qual Amazias chama a Amós de ro’eh: “Vai-te, ó vidente (ro’eh), foge para a terra de Judá, e ali come o teu pão, e ali profetiza”. Nem sempre o termo está associado com vidência. É muito mais uma interpretação dos eventos ou a compreensão de algo mais profundo numa visão comum relacionada ao discernimento. Pois o profeta é aquele que vê o que os outros não vêm. Nós como profetas, diria, somos chamados em meio a uma cultura banalizada, que acha tudo normal, a denunciar a injustiça e as condutas imorais em um mundo marcado pela cultura de morte que defende a união conjugal de homossexuais, na descriminalização de drogas, na liberação total de costumes, aborto, tudo isso mostrado com tolerância e progresso, a vê as conseqüências, vê o que os outros não conseguem ou não querem ver e quase sempre, é uma voz contra a multidão, um solitário, um rejeitado.

Na LXX são traduzidos os três termos, navi, ro’eh, hozeh por prophetês, vendo-os em uma única direção no sentido é “falar por alguém”. Diria que expressa bem o caráter profético na sua essência ou raiz. Não muito comumente, aparecem também três termos hebraicos: sophi’im, significando atalaia (Jr 6,17; Ez 3,17; 33,2.6.7); shomer, significando atalaia, sentinela, guarda (Is 21,11-12; 62,2) e raah, significando pastor (Jr 23,4; Ez 34,2-10; Zc 11,5.16).

Em suma o profeta é um homem de Deus, por Ele indicado, é um homem que vê além dos demais, que tem inquietude interior, que entende, que vem como arauto. É também uma sentinela no serviço e um pastor, que cuida do rebanho. E sem dúvida sabe como as coisas devem ser e sabe das conseqüências de não serem como devem. Tem uma relação de guarda com o povo de Deus, adverte e ensina. Nem sempre é amado pelos homens, mas mesmo assim segue com sua missão.

2. A FUNÇÃO DO PROFETA HOJE
Para que a proclamação da Palavra seja eficaz, é necessário que ela se faça com a força impactante da profecia, com audácia (parhessia), capaz de ressoar nas raízes da pessoa lá onde Deus plantou o desejo de encontrá-lo. Ao ouvir o querigma a pessoa deveria poder experimentar a Morte e Ressurreição do Senhor como mistério que a envolve e lhe afeta profundamente a própria existência. Quem o proclama, se não o faz de dentro desta mesma experiência, não estará falando de uma realidade atual que lhe toca as raízes e, por isso, tornasse incapaz de fazer uma proclamação que leve à conversão. Doc 80 pág. 26

Sem dúvida a voz profética da igreja é uma indicação ao exercício do nosso ministério, que de fato, por meio de um anuncio inflamado, ousado mudará as realidades atuais com combatividade e mais do que nunca a pregação ousada parte daquilo que cremos e cremos naquilo que experimentamos, por formar assim o nosso caráter, a identidade ou ainda o selo do pregador, pois anunciar o Evangelho não é glória para nós; é uma obrigação que nos é imposta. Ai de nós, se eu não anunciar o Evangelho! Cf. ICor 9,16

O profeta tem como missão hoje de encorajar o povo de Deus a confiar exclusivamente na graça, e no Seu poder, como também avisar ao povo que sua segurança depende da fidelidade à aliança pelo sangue de Cristo, o dever de encorajar Israel (a igreja) é constitutivo da nossa pregação que tornará presente na vida das pessoas as coisas eternas. Somos chamados a sermos criadores da esperança, anunciadores de que o povo de Deus deve ser preparado para Ele na glória, mesmo que no momento presente seja ela incutida pelo mau testemunho de alguns dos seus membros, porém não seja acuada pela pressão de um mundo ímpio. Isto nos põe diante de uma verdade que não se pode ignorar devemos encorajar o povo a permanecer fiel no compromisso com Deus, a confiar Nele e não arrefecer de sua missão neste mundo.

Assim como Novo Testamento, encontramos profetas na Igreja e a profecia é mostrada sendo um dom ou carisma como o exemplo mostrando na missão de Paulo (At 21,11-12) e vemo-lo profetizando uma grave fome no Império Romano (At 11,27-30). Mas o fato está aqui: a Igreja está edificada sobre o fundamento dos “apóstolos e profetas” (Ef 2,20), como a comunidade do passado, Israel, estava edificada sobre “sacerdotes e profetas”. Do sacerdotalismo judaico, que é o levitismo do templo, cede lugar à Palavra profética.

Constituir o profetismo nos tempos de hoje é reviver a angústia de Jeremias revelado em um homem que vê o que está por acontecer ao seu povo e que sofre com isso, que é tomado de uma inquietude interior. Ele não se alegra com o que vê, mas chora por causa dela: “Ah! Minhas entranhas! Minhas entranhas! Eu me contorço em dores. Oh! As paredes do meu coração! Meu coração se agita! Não posso calar-me, porque ouves, ó minha alma, o som da trombeta, o alarido de guerra” (Jr 4,19).

“Por isso, nós, como discípulos e missionários de Jesus, queremos e devemos proclamar o Evangelho, que é o próprio Cristo. Anunciamos a nossos povos que Deus nos ama, que sua existência não é uma ameaça para o homem, que Ele está perto com o poder salvador e libertador de seu Reino, que Ele nos acompanha na tribulação, que alenta incessantemente nossa esperança em meio a todas as provas. Os cristãos são portadores de boas novas para a humanidade, não profetas de desventuras.” DA 29
O profeta verdadeiramente profeta é um embaixador de Cristo inserido no povo de Deus com a missão de conduzir-los na Palavra de Deus e na doutrina da igreja para os preceitos da aliança, e proclama, em nome de Deus, a maneira correta de proceder. Ele fala não apenas em nível individual, mas também em nível coletivo em uma instrução voltada à conversão. Pois denuncia o pecado individual e estrutural e aponta o caminho correto: o arrependimento.

“Porque não ousaria mencionar ação alguma que Cristo não houvesse realizado por meu ministério, para levar os pagãos a aceitar o Evangelho, pela palavra e pela ação, pelo poder dos milagres e prodígios, pela virtude do Espírito. Vê-lo-ão aqueles aos quais ainda não tinha sido anunciado; conhecê-lo-ão aqueles que dele ainda não tinham ouvido falar (Is 52,15).” Rm 15, 18-19a.21b
James Apolinário
Ministério de Pregação - RCC-Ce

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Ruah: O sopro do amor


Em agosto, Ministério Universidades Renovadas lançará a primeira semana missionária em caráter nacional. Agende-se e participe!

A palavra espírito tem sua raiz etimológica do Latim "spiritus", significando "respiração" ou "sopro", mas também pode estar se referindo a "alma", "coragem", "vigor" e finalmente, fazer referência a sua raiz no idioma PIE *(s)peis- (“soprar”). Na Vulgata, a palavra em Latim é traduzida a partir do grego "pneuma" (πνευμα), (em Hebreu (רוח) RUAH)

A maior riqueza alcançada pela humanidade é a certeza do Amor de Deus. Tal amor é expresso por Jesus Cristo, que se doou completamente na cruz para a remissão de todas as iniqüidades cometidas pelos homens. “Como amasse os seus que estavam no mundo, até o extremo os amou” (João 13, 1). Porém inúmeros são aqueles que não conhecendo Jesus buscam o preenchimento de seus vazios em coisas que não lhe dão a real experiência com o Amor, tornando-se cada vez mais vazios.

A universidade é o pólo social do conhecimento e da formação de opinião pública. Por lá são desenvolvidas e discutidas ideologias, são estudados conceitos e comportamentos, porém, neste oásis de conhecimento intelectual, muitos perecem por fome do alimento que nenhuma teoria ou pensamento jamais poderá saciar-lhe: Jesus Cristo.

É neste ambiente que o Ministério Universidades Renovadas (MUR) atua há 15 anos, enchendo da doutrina do amor a terra árida universitária. No desafio de evangelizar de forma inovadora nasceram vários projetos, e mais recentemente Deus suscitou por meio de um apelo de Dom Alberto Taveira, arcebispo de Palmas, Tocantins, uma ação missionária, denominada Ruah, nas universidades da cidade por ocasião do Encontro Nacional Universidades Renovadas (ENUR).

A provocação de Dom Alberto deu origem ao “Projeto Ruah”, que acontecerá pela primeira vez de 17 a 23 de agosto, consistindo em uma semana evangelizadora nas universidades de todo o Brasil, com a metodologia do Querigma (o anúncio do essencial da revelação cristã, com vista à conversão inicial), por meio de arrastões, serenatas, evangelização feita por duplas de missionários, missas, Grupos de Oração Universitários (GOUs), apresentações artísticas, aconselhamento, confissões, uma experiência de oração no final de semana e muitas outras ações.

Para Gislene Lacerda, coordenadora da comissão nacional de formação do MUR, o projeto Ruah será um verdadeiro Pentecostes nas universidades brasileiras. “Agir com compaixão para com cada pessoa que abordarmos tendo com ela uma verdadeira atitude como a de Cristo, amando-a e anunciado a ela o amor do Pai, a salvação do Filho e a efusão do Espírito de forma destemida é maravilhoso. É a verdadeira experiência de deixar o amor amar”, enfatiza.

A missão gerada pelo Projeto Ruah é um compromisso do MUR, porém, toda a RCC é convocada a participar ativamente da semana missionária, com seus líderes, ministérios e todo seu aparato, afim de que os principais pilares do movimento (Identidade, Unidade e Missão) sejam vividos de forma intensa e a ação de Pentecostes possa produzir novas sementes de conversão nas universidades.

O sopro, fruto da própria etimologia da palavra Ruah, revela a plenitude desta semana missionária, a melhor síntese para os acontecimentos de Agosto se encontram no evangelho de João 3, 8. “O vento sopra onde quer; ouves-lhe o ruído, mas não sabes donde vem, nem para onde vai. Assim acontece com aquele que nasceu do Espírito”.

Fonte: Ministério Universidades Renovadas
www.rccbrasil.org.br

Projeto RUAH - Ministerio das Universidades Renovadas - Ceará


Este ano o Ministério Universidades Renovadas (MUR) se prepara para abraçar um Projeto inspirado por Deus:

Projeto RUAH: Deixe o Amor amar.

Você consegue imaginar todas as universidades do Brasil, durante uma semana inteira sendo invadidas por uma grande Onda do Amor de Deus???

Você consegue vislumbrar universitários, funcionários, profissionais de todas as partes do Brasil, da sua diocese experimentando o Pentecostes em suas vidas???

Esta é a nova onda do Espírito Santo, a qual estamos sendo CONVOCADOS a tomar parte, será uma semana de intensa evangelização querigmática que ocorrerá dentro das instituições de ensino superior de todo o país no período de: 17 a 23 de agosto de 2009.

Estamos sendo chamados a proclamar o senhorio de Jesus dentro das Nossas Universidades.
Em breve mais informações sobre o Ruah e cadastro de missionários.
fonte: http://universidadesrenovadasceara.blogspot.com/2009/05/proje-to-ruah.html

segunda-feira, 1 de junho de 2009

MILITÂNCIA APOSTÓLICA E O CARISMA DE PREGAÇÃO


(James Apolinário - Coord Minist Estadual Pregação - RCC-CE)

“Tu, portanto, meu filho, procura progredir na graça de Jesus Cristo. O que de mim ouviste em presença de muitas testemunhas, confia-o a homens fiéis que, por sua vez, sejam capazes de instruir a outros. Suporta comigo os trabalhos, como bom soldado de Jesus Cristo. Nenhum soldado pode implicar-se em negócios da vida civil, se quer agradar ao que o alistou. Nenhum atleta será coroado, se não tiver lutado segundo as regras. É preciso que o lavrador trabalhe antes com afinco, se quer boa colheita. Entende bem o que eu quero dizer. O Senhor há de dar-te inteligência em tudo.” II Tm 2, 1-7

À luz das encíclicas de São Paulo aos Efésios e a segunda à Timóteo, gostaria de tornar evidente a expressão da Militância Apostólica na missão do pregador hoje. Partindo da definição das palavras que já nos dará etimologicamente um norte a nossa reflexão:

Militantismo ou Militância é ação do militante, alguém politicamente engajado por uma causa e ainda Militar deriva do latim ("...andar em mil" homens...) sem contar que muitas vez estamos só na missão, porém fazemos por mil homens a nossa função, fazendo parece que somos muitos, como Deus vê na pessoa de Jacó o povo de Israel. O apostolado é próprio dos apóstolos cristãos que traduz "enviados" (como indicado pela palavra grega ἀπόστολος, apóstolos) estes enviados por Jesus para pregar o Evangelho, inicialmente apenas aos judeus eram chamados ao apostolado e depois também aos gentios, em todo o mundo como hoje os somos.

É constitutivo da missão da Renovação Carismática Católica um chamado específico e próprio, que alguns anos atrás, foi traduzido como o “sacramento permanente da graça de Pentecostes na igreja”, e que de fato permanece! por assim dizer, somos um movimento que caminha sob a luz do Espírito Santo e que precisa ser, como um sacramento, um sinal sensível, palpável e eficaz na missão e na voz profética da igreja. Como o militante é aquele que defende uma causa, como já definido, isso significa que somos chamados a assumir o pentecostalismo em nossa forma de servir e defendê-la pelo testemunho de nossa identidade, unidade e missão. A nossa missão é sermos no mundo o rosto e a memória de Pentecostes nas realidades Ad-gentes, nos esforçando para um único fim que é implantarmos no mundo a cultura de Pentecostes.

João Paulo II, de saudosa lembrança, em sua encíclica Reconciliatio et Paenitentia, nos diz que esse esforço significa “o esforço concreto e cotidiano do homem, amparado pela graça de Deus, por perder a própria vida, por Cristo, como único modo de ganhá-la: esforço por se despojar do homem velho e revestir-se do novo; por superar em si mesmo o que é carnal, para que prevaleça o que é espiritual; e esforço por se elevar continuamente das coisas de cá de baixo para as lá do alto, onde está Cristo.” Que fica bem evidente nas palavras de Paulo quando diz: procura progredir na graça de Jesus Cristo.

Na historicidade da segunda carta de Paulo à Timóteo, vemos alguns critérios que devemos observar ao avaliarmos a militância apostólica. Essa é uma das cartas bastante pessoal escrita pelo apóstolo Paulo, escrita de coração ao seu amado discípulo como ele mesmo muitas vezes expressa “a Timóteo, filho caríssimo” v. 1,2. Ele a escreveu do cárcere em Roma. Quando ele escreveu essa carta, dando algumas orientações, Timóteo já era uma pessoa bastante experiente: ele já havia realizado muitas viagens, pregado o evangelho em diversas cidades, estabelecido várias igrejas, sofrido incontáveis perseguições, conquistado inúmeras vitórias, passado por diversas desilusões e desenvolvido muitos projeto de evangelização. Nesse momento, já no final da vida, Paulo oferece algumas orientações a Timóteo, seu filho na fé para despertar ainda mais seu ardor missionário, colocando em macha.

Suporta comigo os trabalhos, como bom soldado de Jesus Cristo soa como um clamor de Paulo para MARCHAR, MARCHAR SEM PARAR FILHO AMADO que impacta na alma do jovem cristão que era Timóteo que naquele momento estava debaixo de muitas pressões. Uma cidade onde ele vivia era extremamente corrompida e em meio a tantas festas, orgias e tentações, ele estava lutando para manter-se puro dado testemunho de um evangelho velado. Além dessa luta, situação e pressão externa, Timóteo sofria com algumas questões dentro da própria igreja. Havia na igreja onde ele pastoreava pessoas com diversos problemas: cristãos preocupados com debates e discussões, outros distorcendo o evangelho, pessoas envolvidas com o pecado, homens seduzindo mulheres e ainda cristãos abandonando a fé. Todas essas situações estavam deixando Timóteo confuso e com vontade de desistir da missão.

O desempenho da missão evangelizadora pede, de cada um de nós, uma profunda vivência de fé, fruto de uma experiência pessoal de encontro com a pessoa de Jesus Cristo, em seu seguimento. Nossa conversão pessoal nos possibilita impregnar com uma “firme decisão missionária todas as estruturas eclesiais e todos os planos pastorais […] de qualquer instituição da Igreja”,1 exigindo nossa conversão pastoral, que implica escuta e fidelidade ao Espírito,2 impelindo-nos à missão e sensibilidade às mudanças socioculturais, animada por “uma espiritualidade de comunhão e participação”.3 (1. DA, n. 365. 20 DA, n. 366. 21 DA, n. 368) - Doc. 87 §8

É evidente que servi com dedicação, como servos do Senhor e não dos homens (Ef 6,7) requer de nós, ministros da pregação, uma tomada de consciência para o bom exercício do nosso carisma, que implica escuta e fidelidade ao Espírito e precisamos efetivamente combater com todas as armas contra ações contrárias à voz do profeta. Por isso, Paulo com a sua experiência de vários anos de serviço a Cristo no evangelho escreveu essa carta a nós pregadores. Nessa carta, ele chama Timóteo e cada uma de nós a olhar para trás e avaliar a vida missionária.

Avaliar a nossa vida missionária, lembrando-nos das pessoas que estão na missão, comunidades e grupos de oração. Timóteo que estava confuso e desanimado, achando-se esquecido e abandonado, Paulo diz: Nenhum soldado pode implicar-se em negócios da vida civil, se quer agradar ao que o alistou. Nenhum atleta será coroado, se não tiver lutado segundo as regras. É preciso que o lavrador trabalhe antes com afinco, se quer boa colheita. O que mais importa na vida do profeta não é o que seu ministério lhe proporciona como pessoa, os resultados do trabalho, as conquistas, o que mais importa são as almas conquistadas para Deus, são mais importantes que as posições sociais, o dinheiro, a vaidade e o conhecimento. É tido como esterco, a fim de ganhar Cristo e estar com Ele (Fl 3,8). Estamos vendo que a história está repleta de pessoas que foram ricas, bonitas, inteligentes, famosas e que, no final da vida, ao fazerem sua auto-avaliação, reconheceram que foram extremamente infelizes e solitárias. Pois quem quiser salvar a sua vida, perdê-la-á; mas o que perder a sua vida por amor de mim e do Evangelho, salvá-la-á.

“Revesti-vos da armadura de Deus, para que possais resistir às ciladas do demônio. Pois não é contra homens de carne e sangue que temos de lutar, mas contra os principados e potestades, contra os príncipes deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal (espalhadas) nos ares. Tomai, por tanto, a armadura de Deus, para que possais resistir nos dias maus e manter-vos inabaláveis no cumprimento do vosso dever. Ficai alerta, à cintura cingidos com a verdade, o corpo vestido com a couraça da justiça, e os pés calçados de prontidão para anunciar o Evangelho da paz.. Sobretudo, embraçai o escudo da fé, com que possais apagar todos os dardos inflamados do Maligno. Tomai, enfim, o capacete da salvação e a espada do Espírito, isto é, a palavra de Deus. Intensificai as vossas invocações e súplicas. Orai em toda circunstância, pelo Espírito, no qual perseverai em intensa vigília de súplica por todos os cristãos.” Ef 6, 11-18

A armadura é uma vestimenta militar medieval que não permitia muita flexibilidade, porem dava ao soldado muita firmeza e segurança. Diria que é um revestisse de uma nova e completa unção que nos permite, assim como Timóteo, avaliar a nossa missão pela história da nossa fé e engajamento para que mesmo passasse por um momento extremamente difícil, lutaremos revestido do poder do alto! Por isso, o que efetivamente nos torna parte do corpo que é a igreja? A nossa fé e vida com Cristo que estão sendo confrontados pelas pessoas e pelos padrões do mundo todos os dias? Digo que não! Esse confronto diário estava trazendo bastante inquietação para nós pregadores nos uma inquietação interior, não a ausência de paz, porém um fogo que é próprio de Pentecostes que nos inflama a militar no fronte de batalha, onde acontecem as mais sangrentas batalhas, pois ainda não tendes resistido até o sangue, na luta contra o pecado. (Hb 12,4).

Precisamos nos lembrar, de que não é o fato de crermos em obra e palavras que Cristo realiza em nós e por nós o seu projeto de salvação e impulsionado pela emoção, no ímpeto, e, nem para impressionar qualquer tipo de pessoa, nem por ter crido para ganhar alguns pontos com os outros que estavam se convertendo. Na verdade é da solidez da nossa vocação que precisamos nos lembrar de que somos chamados por Deus para cumprir um propósito específico, pois a vida e nossa missão seria avaliada a partir do cumprimento ou não dessa vocação. Por isso, nesse momento, eu preciso perguntar: Conseguimos sustentar o nosso chamado? Eu enterrei os meus talentos? Eu abandonei a minha vocação? Desistirei do meu ministério? Consegui perseverar, mesmo em meio às lutas? Diante de todos esses critérios, como está a minha militância? Professo que sim! Pois é o Senhor, vosso Deus, marcha convosco para combater contra os vossos inimigos e para vos dar a vitória. (Dt 20,4)! Por YHWH SABAOTH MARCHEMOS!!!